O SFPMEG – SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS DE EMBU-GUAÇU AGORA FAZ PARTE DO CAE – CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E JÁ ENCONTROU INÚMERAS IRREGULARIDADES

No final do ano passado (2018) depois de inúmeras denúncias de irregularidades na Alimentação Escolar dirigidas a esta Entidade Sindical, a principal delas a falta de alimentos nas Escolas Municipais, ficamos restritos na atuação uma vez que não éramos legítimos para fiscalizar. Começamos a passar as denúncias ao Conselho Tutelar e Ministério Público de Embu-Guaçu que tomavam ciência dos fatos. Surgiu então o convite para a Entidade Sindical indicar 02 (dois) representantes para participarem da eleição do CAE – Conselho de Alimentação Escolar, e os Diretores André Dorizotti e Maurício Morando foram eleitos, Vice presidente e suplente respectivamente.

No início do ano letivo, 28 de janeiro de 2019, os Diretores Sindicais, Conselheiros do Conselho de Alimentação Escolar, começaram as visitar algumas escolas do Município e o que encontraram demonstra total sucateamento da Educação Municipal, com situações precárias das cozinhas e sérios problemas de armazenamento dos alimentos, além da ausência de alimentos que fazem parte do cardápio dos alunos.

Nas Escolas Municipais Norgang e Maria Domingues no Recanto da Lagoa Grande, os alunos só tinham arroz e feijão para comer, tendo os Gestores de ambas Unidades Educacionais comprarem ovos com dinheiro do próprio bolso para enriquecerem a alimentação. Se não bastasse a ausência de cardápio, na Escola Municipal Norgang,  as condições de armazenamento dos alimentos são precários, as salas de aula são feitas de divisórias de madeira com um único espaço para alimentação e recreação, ao lado da cozinha com o botijão de gás dentro, o que na semana passada resultou num vazamento de gás, obrigando as crianças saírem as pressas.

Fotos da Escola Norgang:

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Como afirmou o Diretor de Assuntos Sindicais André Dorizotti:”Fomos na Escola Norgang ver se o cardápio estava sendo seguido, e nos deparamos não somente com a ausência de produtos necessários para cumprimento do cardápio, mas nos deparamos com um ambiente que em nada contribui para a relação ensino-aprendizagem, as crianças estão divididas em salas pequenas, por divisórias de madeira e sem ventilação, seu único espaço para se alimentarem é também espaço para recreação no pátio. A cozinha está ao lado das salas de aula, com o botijão de gás dentro, acoplado num fogão velho todo enferrujado. É uma tragédia anunciada! Como garantir Educação de qualidade nessas condições?”

A Escola Norgang não foi a única escola a ser visitada. Os Conselheiros da Alimentação Escolar foram também na Escola Municipal Maria Domingues no Recanto da Lagoa Grande e o cenário observado não era muito diferente da Escola Norgang. Logo na entrada se depararam com a grama alta, demonstrando falta de manutenção. Na cozinha os Conselheiros se depararam também com armazenamento irregular dos alimentos, ralos abertos na cozinha e as crianças neste dia também comeram arros e feijão com ovo, sendo os ovos comprados com dinheiro pessoal da Diretora. O cardápio também não é seguido fielmente pela falta de alimentos elencados no mesmo. O Diretor de Assuntos Sindicais André Dorizotti, Vice Presidente do CAE – Conselho da Alimentação Escolar também nos relatou suas observações: ” Na Escola no Lagoa Grande, o que encontramos é preocupante, os alimentos não perecíveis são armazenados numa sala com infiltração, a água escorre pelo canto da parede e se armazena debaixo doa armário de ferro onde os alimentos estão estocados, as cortinas estão mofadas, ralos estão abertos na cozinha e o mais grave, o botijão de gás também está dentro da cozinha a poucos metros de onde os alunos se alimentam. Novamente observamos um descaso com a Educação Municipal com sérios riscos a integridade física das crianças e funcionários da Escola.” continua afirmando o Diretor Sindical: “Nessa Escola também vemos a figura do Diretor de Escola tendo que tirar dinheiro do próprio bolso para comprar ovos, pois as crianças só tinham arroz e feijão para comer. Não é desse modo que vamos avançar na Educação Municipal, pelo contrário, estamos observando um verdadeiro sucateamento e regresso da Educação Pública Municipal”

Fotos da Escola Municipal Maria Domingues:

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O Conselho de Alimentação Escolar no passado não era atuante como deveria ser, pois tais práticas não são de hoje compartilhadas entre a Rede de Ensino, mas nessa nova gestão teremos a mesma postura que a Entidade Sindical adquiriu ao longo dos anos, denunciando as irregularidades do governo municipal, não importando quem esteja nele, desde o governo passado a Entidade Sindical assumiu uma postura de fiscalização e cobrança do poder publico para que cumpra com suas obrigações, trazendo refrigério e melhores condições de trabalho aos Servidores Públicos Municipais.

“Iremos Fiscalizar TODAS as Escolas Municipais na busca de que a lei seja cumprida e que nossos alunos do Município tenham acesso a alimentação de qualidade, seguindo rigorosamente o cardápio que é criado para cada mês. Denunciaremos as autoridades responsáveis todas as irregularidades encontradas. Isso também é garantir Educação de Qualidade as nossas crianças…” encerrou o Diretor de Assuntos Sindicais e Vice-Presidente do CAE.

Aos Servidores Públicos Municipais convidamos para que sindicalizem-se, não fiquem sós num Governo que nãos os respeitam! Não tenham medo, denunciem pois não estão sozinhos. Lutem conosco!

Seguimos…

#TeRepresento

#SFPMEG

 

 

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