Prefeita Maria Lúcia e Secretária de Educação Madalena abrem Sindicância para Professor que Fala a Verdade aos Pais – Lei da Mordaça depois de séculos, sendo revivida pelo governo da mulher do Coronel Preso.

No final do ano passado (2017), foi veiculado nas redes sociais que havia faltado Gás de Cozinha numa Escola Municipal – Creche. Nessa ocasião as crianças alimentaram-se apenas com bolachas, pois as cozinheiras ficaram impossibilitadas de preparem a comida.

Tal assunto chegou nesta Entidade Sindical na época por denúncia anônima e como não é papel do Sindicato fiscalizar esse tipo de demanda, porém cientes da gravidade da situação, encaminhamos tal denuncia, desta vez de maneira formal ao Conselho Tutelar com cópia ao Ministério Público para que averiguassem se tal situação de fato era verdadeira.

O conselho Tutelar foi em diligência até a Escola Municipal no dia posterior ao fato e constatou que o Gás  havia acabado de chegar.

Diante dessa repercussão alguns pais de alunos que até o momento NÃO haviam sido informados sobre a falta de gás e muito menos de que seus filhos com idades entre 0 e 3 anos haviam passado apenas comendo bolacha e banana, foram até a Professora perguntar se de fato isso havia acontecido

A professora apenas falou a verdade e confirmou que havia faltado o gás de cozinha e que bolachas e bananas haviam sido ofertadas as crianças.

A Professora por ter falado a VERDADE foi censurada pela Direção da Unidade e ainda a pedido da Secretária de Educação, foi aberto Processo Sindicante para apurar a ilegalidade no ato praticado da Professora.

Segundo afirma o Diretor de Assuntos Sindicais Professor André Dorizotti  que acompanha o caso de perto,  “tal postura tomada pela Secretaria de Educação Municipal de Embu-Guaçu nos remete aos tempos sombrios da Ditadura Militar onde os Professores eram obrigados a ensinar e informar aquilo que era preparado pelo governo, a Censura perseguia aqueles Professores que falavam a verdade sobre o atual regime”… Continua o Diretor de Assuntos Sindicais… “Observar hoje, em pleno século XXI ações coativas como essas, é perceber de maneira clara o quanto a Educação Municipal regrediu, uma vez que a visão de que a responsabilidade do professor limita-se apenas a sua sala de aula é concluir que, quem está a frente da Educação possui uma ideia do século passado, uma vez que com o advento da LDB/1996 , o próprio ECA, e as novas teorias que amparam a Educação Nacional, o Professor dentro de uma perspectiva de Gestão Democrática é responsável pela educação integral/global do aluno, ou seja, ultrapassa as barreiras físicas da sala de aula, e neste caso torna-se dever do Professor preocupar-se com seu aluno até mesmo sobre as condições físicas, familiares, acomodações e condições alimentares nas quais o mesmo esta sendo exposto”.

A professora de Desenvolvimento Infantil no desempenho de suas atividades na Escola na qual estava lotada à época do fato, apenas falou a verdade e como consequência foi alvo de tentativa de coação por meio de Sindicância. 

A Professora foi ouvida pela Comissão Sindicante na data de ontem 10/10/2018, onde teve que prestar esclarecimentos sobre os atos ilícitos que supostamente cometeu.

Esta Entidade Sindical na defesa dos Servidores Públicos Municipais está acompanhando de perto, já assessoramos a Professora sobre as ações que deverão ser tomadas e na data de ontem já comunicamos ao Ministério público de que formalizaremos tamanho abuso de poder por parte da Administração Municipal.

Você que é pai, mãe ou responsável por uma criança, aceitaria que o professor do seu filho omitisse a verdade sobre assuntos tão sérios como este relatado?

Este governo prega que sim.

Seguimos…

#SFPMEG

#JuntosSomosFortes

Segue a solicitação de Sindicância da professora:

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